Home Sports Matheus Cunha abre o jogo à ESPN: sincero sobre futuro e desentendimento com Vitor Pereira

Matheus Cunha abre o jogo à ESPN: sincero sobre futuro e desentendimento com Vitor Pereira

by Da Reportagem

Matheus Cunha é um dos nomes da temporada da Premier League. Camisa 10 e “cérebro” do Wolverhampton, o brasileiro foi um dos responsáveis em campo pela arrancada do time. Depois de brigar na zona de rebaixamento, os Wolves se reencontraram com o bom futebol sob o comando do técnico Vítor Pereira e embalaram na Inglaterra.

O desempenho no Molineux Stadium fez do meia-atacante um dos jogadores mais badalados antes da abertura do próximo mercado de transferências, com o Manchester United sendo o favorito para ficar com o talento do brasileiro.

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O sucesso na temporada de 17 gols e 6 assistências em 34 partidas pode ser contato com um capítulo especial para o português Vítor Pereira, com quem Matheus Cunha chegou até mesmo a, segundo ele mesmo, se desentender.

A revelação foi feita na nova temporada do “Encontros Premier League”, que conta com todos os episódios disponíveis no Disney+. A série, comandada pelo pentacampeão mundial Gilberto Silva, também tem papos imperdíveis com Pep Guardiola, treinador do Manchester City, e Arne Slot, técnico campeão do Liverpool; João Pedro, sensação do Brighton; e Joelinton, destaque do Newcastle.

“O impacto dele [Vítor Pereira] comigo foi muito legal. Normalmente quando tem alguém muito importante no time, eles [treinadores] não tentam passar muito isso, imagino que pelo ego, não saber administrar. Mas comigo ele foi 100% diferente. Chegou e falou o quanto eu era importante para ele, falou os detalhes que poderia me ajudar dentro de campo e eu me senti lisonjeado de receber tantos elogios de uma pessoa que trabalhou com tantos craques. Você ser alguém que ele fala que tem o maior prazer do mundo de trabalhar em ensinar, você fica muito feliz”.

O sucesso pelo Wolverhampton colocou o brasileiro no radar de grandes clubes da Europa. E mesmo garantindo que não considerou deixar o Molineux em meio à briga dos Wolves contra o descenso, Cunha reconheceu que pensa em dar “o próximo passo” na carreira no futuro.

“Muito próximo do período da janela foi um período em que fui assediado para sair. Jamais na parte interna, sempre na parte externa, nunca demonstrei essa vontade nesse momento. Era um momento muito difícil para o clube e, como te falei, depois de tudo o que recebi, sair dessa forma era algo que eu não queria”, disse o brasileiro à ESPN.

“Sem dúvidas você imagina jogar as maiores competições, nos maiores clubes do mundo. Isso eu almejo e não quero esconder. Mas que eu saia depois de ter deixado um legado legal, de ter feito algo importante para onde fui tão bem recebido. Como se tivesse um sentimento muito forte de gratidão interna”.

Foi nesse momento, inclusive, que Matheus Cunha teve um desentendimento com o treinador português, que assumiu o comando do Wolverhampton quando a equipe amargava a 19ª posição da Premier League, com 9 pontos em 16 jogos.

“Nesse período foi a única vez que a gente se desentendeu. Quando ele deu uma entrevista reclamando de umas coisas que estava fazendo e questionei, de maneira educada. ‘Depois de tudo que você me fala, depois de tudo o que estamos construindo juntos, imagino que se não houvesse algo feito de forma correta, iria chegar para mim para resolver isso’. Mas aí ele deu a versão dele, nos entendemos, relação de jogador e treinador… você sabe”.

Como a ESPN reportou ainda em abril, Matheus Cunha é o grande alvo do Manchester United para a próxima temporada. O desejo é tamanho que os Red Devils estão dispostos a pagar R$ 481 milhões (cerca de 62,5 milhões de libras esterlinas) para tirarem o camisa 10 do Wolves.

Mas ainda que esteja cotado para desembarcar em Old Trafford, Cunha não descartou que o futuro passa por, finalmente, atuar profissionalmente em solo brasileiro.

Depois de passar pelas categorias de base do Coritiba, o meia-atacante seguiu para o Sion, da Suíça, onde passou a atuar no time principal. À ESPN, Matheus não negou que ter atuado no Brasil faz falta.

“Muita falta, muita falta mesmo. Em muitos momentos, em questão de reconhecimento, sinto essa falta de não ter passado muito tempo lá e o brasileiro ter que ele sentimento de ‘não ser da gente, não ter visto jogar no estádio, que não acompanhei’. Mas eu cresci vendo o Couto Pereira lotado. Imaginei fazer minha estreia no Campeonato Brasileiro”.

“Mas da forma que foi…sou muito grato por tudo o que aconteceu na minha vida, por essas oportunidades que tive na Europa. Mas jamais escondo esse desejo de voltar para o brasil e ter momentos brilhares e muito legais lá também”.

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