Home Sports João Fonseca, Bia Haddad e muito mais! Quem são os 20 brasileiros em Roland Garros 2025

João Fonseca, Bia Haddad e muito mais! Quem são os 20 brasileiros em Roland Garros 2025

by Da Reportagem

A chave principal de Roland Garros começa neste domingo (25), e já com um brasileiro em ação! Thiago Monteiro fará sua estreia contra Vit Kopriva, da República Tcheca, no 3º jogo do dia na quadra 9, com transmissão ao vivo do Disney+, por volta das 10h (de Brasília).

O tenista cearense de 30 anos é apenas um dos 20 representantes do Brasil que estão em Paris para a disputa do Grand Slam que consagrou Gustavo Kuerten, o Guga, vencedor de três edições do torneio (1997, 2000 e 2001). Prontos para torcer pelos brasileiros no Aberto da França? A ESPN listou todos eles abaixo.

(Conteúdo oferecido por Itaú, Mitsubishi, Seara, Ademicon, Engie e Philco)

Chave principal de simples

João Fonseca

Não dá para começar sem a grande sensação do tênis mundial. João Fonseca, de apenas 18 anos, disputa pela primeira vez na carreira a chave principal de Roland Garros. Ele enfrenta Hubert Hurkacz, número 31 do ranking e ex-top 10, na 1ª rodada.

Em Grand Slams, Fonseca tem como única participação o Australian Open, disputado no início do ano, quando venceu Andrey Rublev, então top 10, na estreia, e parou na 2ª rodada contra Lorenzo Sonego em uma batalha de 5 sets.

Thiago Monteiro

Quem primeiro coloca a bandeira do Brasil no placar da chave principal de Roland Garros é justamente o mais experiente entre os tenistas de simples. Thiago Monteiro, aos 30 anos, participa de seu 7º Aberto da França.

Número 130 do mundo, Monteiro conseguiu se classificar no sufoco, em uma das últimas vagas pelo ranking direto, e vai encarar Vit Kopriva, atual 85º da ATP. O tenista cearense tem como melhor resultado em Paris a 3ª rodada de 2020, que também é seu melhor desempenho em Grand Slams. Neste ano, Thiago Monteiro vai disputar a sua 25ª chave principal de um major.

Beatriz Haddad Maia

Tenista número um do país entre homens e mulheres há pelo menos três anos, Beatriz Haddad Maia vai para sua 5ª chave principal de Roland Garros. A canhota de 28 anos enfrenta Hailey Baptiste, dos Estados Unidos, de 23 anos e número 70 do ranking. Bia é a cabeça de chave nº 23 e chega aliviada após alcançar a semifinal do WTA 500 de Estrasburgo na última semana.

Justamente na capital francesa, a brasileira viveu o auge de sua carreira até aqui. Em 2023, alcançou a semifinal de Roland Garros e parou apenas contra a eventual campeã Iga Swiatek. Bia disputará sua 20ª chave de Grand Slam, tendo participado de todos os majors desde a temporada de 2022. Além disso, ela também competirá nas duplas ao lado da alemã Laura Siegemund.

Os três tenistas acima são os representantes do país na chave principal de simples. Além deles, Felipe Meligeni, Laura Pigossi e Thiago Wild disputaram o qualificatório, mas não conseguiram a vaga. Wild foi quem chegou mais longe, parando na segunda rodada.

Chave de duplas

Marcelo Melo

Para abrir a lista dos brasileiros nas duplas, o experiente Marcelo Melo precisa ser o escolhido. Aos 41 anos, o “Girafa” vai para o seu 20º Roland Garros e sua 70ª participação em Grand Slams. Ex-nº 1 do mundo em duplas, Melo já foi campeão do Aberto da França em 2015, ao lado de Ivan Dodig, e também venceu Wimbledon, em 2017, com Lukasz Kubot.

Na atual parceria com Rafael Matos, os dois brasileiros conquistaram o Rio Open nesta temporada e o torneio de Stuttgart no ano passado. Marcelo Melo e Rafael Matos estreiam contra o francês Manuel Guinard e Romain Arneodo, do Principado de Mônaco.

Rafael Matos

Parceiro de Melo, Rafael Matos vai disputar o 4º Roland Garros da carreira e o 15º Grand Slam. Seu melhor resultado nas duplas masculinas foi justamente no Aberto da França, quando chegou até a semifinal em 2022 ao lado do espanhol David Vega Hernández

Outra campanha de destaque do gaúcho de 29 anos em majors foi no Australian Open de 2023, onde conquistou, junto com Luisa Stefani, o título nas duplas mistas. Rafa Matos é o brasileiro com o melhor ranking atual de duplas, ocupando a 35ª posição.

Fernando Romboli

Quem também está na chave de duplas masculinas é Fernando Romboli. O carioca vai disputar Roland Garros pela segunda vez e vive, aos 36 anos, o melhor momento de sua carreira. Esta será sua 5ª chave principal de Grand Slam, tendo disputado os quatro últimos majors. Ao lado de John-Patrick Smith, da Austrália, ele enfrenta os irmãos gregos Petros Tsitsipas e Stefanos Tsitsipas na 1ª rodada do Aberto da França.

Romboli vem de uma final no ATP 500 de Hamburgo, disputada no último sábado, e, nesta temporada, ao lado de Smith, conquistou no ATP 250 de Houston o seu segundo título na elite do tênis.

Orlando Luz

Outro brasileiro que vai fazer sua segunda participação em Roland Garros é Orlando Luz. O gaúcho, de 27 anos, disputou o Aberto da França pela primeira vez no ano passado e também alcançou a segunda rodada no Australian Open no início deste ano. Luz joga ao lado do croata Ivan Dodig, campeão de Roland Garros em 2015 ao lado de Marcelo Melo, e enfrenta a dupla da casa formada pelos franceses Geoffrey Blancaneaux e Valentin Royer.

Recentemente, ele entrou no top 60 de duplas, o melhor ranking de sua carreira. Nas simples, Orlandinho também já foi top 300, em 2021.

Marcelo Demoliner

Quem já conhece bem o saibro sagrado de Roland Garros é Marcelo Demoliner. O “Demo” vai para sua 8ª participação na chave de duplas e tem como melhor resultado a 2ª rodada, alcançada em duas ocasiões (2018 e 2019). Em Grand Slams, Demoliner já chegou às quartas de final no US Open de 2022, mesmo após perder quase toda a temporada devido a uma lesão no joelho.

O gaúcho, de 36 anos, joga ao lado de Nicolas Jarry, do Chile, e enfrenta Sander Arends, da Holanda, e Luke Johnson, da Grã-Bretanha, na 1ª rodada.

Luisa Stefani

Quem abre a lista das brasileiras nas duplas é Luisa Stefani. A duplista conquistou a primeira medalha olímpica do Brasil no tênis, ao lado de Laura Pigossi, nas Olimpíadas de Tóquio, em 2021. Após essa conquista inédita, Luisa ainda chegou à semifinal do US Open, mas sofreu uma lesão grave no joelho e precisou deixar a quadra na cadeira de rodas. Após a cirurgia e a longa recuperação, ela voltou ao circuito e conquistou o Australian Open de 2023 nas duplas mistas, ao lado de Rafael Matos.

A brasileira chega embalada para sua 4ª participação em Roland Garros, após vencer o título no WTA 500 de Estrasburgo. Ao lado da húngara Timea Babos, Stefani foi campeã neste sábado e chega com moral em Paris. A dupla da brasileira é a cabeça de chave número 14 e enfrenta Anhelina Kalinina, da Ucrânia, e Yifan Xu, da China.

Esses são os brasileiros em ação na primeira semana de Roland Garros, mas a lista não para por aí, pois ainda há representantes do Brasil na chave juvenil e no tênis em cadeira de rodas.

Chave juvenil

Victoria Barros

Abrindo a “tropa”, ou melhor, a lista, está Victoria Luiza Barros, de apenas 15 anos. A potiguar é a atual número 25 do ranking mundial juvenil, competindo com tenistas de até 18 anos, e já acumulou também alguns pontos no profissional. Victoria, que treina na academia do ex-técnico de Serena Williams, Patrick Mouratoglou, na França, vai disputar Roland Garros pela primeira vez, mas já tem alguma experiência em outros Grand Slams juvenis. No início do ano, ela avançou até as oitavas do Australian Open e, no ano passado, fez uma partida no US Open juvenil. A chave juvenil de simples ainda não foi sorteada.

Pietra Rivoli

Quem também faz sua estreia em Roland Garros é Pietra Rivoli. A gaúcha de 17 anos disputa o primeiro Grand Slam juvenil da carreira e conseguiu a vaga em Paris após ser campeã da Roland Garros Junior Series em São Paulo. O título do torneio regional classificatório para o Major colocou Pietra, número 121 do mundo, diretamente na chave, algo que ela não conseguiria pelo seu ranking mundial da ITF.

Nauhany Silva

Para completar a lista das meninas do Brasil em Paris está Nauhany Silva. A paulista, de 15 anos, está classificada para o qualificatório do Grand Slam juvenil. Ela precisará vencer dois jogos para chegar à chave, junto com Victoria e Pietra, sua companheira e amiga de treino na Rede Tênis. Naná já disputou o Aberto da França juvenil no ano passado, graças também ao título da Roland Garros Junior Series em 2024. Em Grand Slams, a número 56 do ranking mundial juvenil também participou do último Australian Open. Ela busca ainda sua primeira vitória em um Grand Slam juvenil, mas, assim como Victoria, já acumula pontos no ranking profissional.

João Pedro Bonini

Agora, puxando a lista dos meninos do Brasil, está João Pedro Bonini. O paranaense de 17 anos vai disputar o primeiro Grand Slam juvenil da carreira e é o melhor brasileiro no ranking mundial juvenil, ocupando a 23ª posição. Em fevereiro deste ano, Bonini foi vice-campeão do Banana Bowl, o maior torneio juvenil da América do Sul.

Luis Guto Miguel

Quem acompanha Bonini entre os jovens brasileiros é Luis Guto Miguel. Aos 16 anos, o goiano vai disputar pela 2ª vez o Roland Garros juvenil e terá sua 4ª participação em Grand Slams juvenis. No ano passado, ele avançou até a segunda rodada no Aberto da França e no US Open. No início desta temporada, Guto parou na estreia do Australian Open. Atualmente, Luis Guto Miguel ocupa a 35ª posição no ranking juvenil e é o segundo melhor brasileiro nessa classificação.

Pedro Chabalgoity

Assim como Pietra, Pedro Henrique Chabalgoity vai disputar o primeiro Grand Slam juvenil da carreira e conseguiu essa vaga em Paris ao vencer em São Paulo o Roland Garros Junior Series. Número 92 do ranking mundial juvenil, o tenista de Brasília é filho do ex-tenista profissional Carlos Chabalgoity, também conhecido como Chapecó, que chegou a ser 300º do mundo nos anos 1980.

Victor Winheski

Quem espera se juntar a João, Guto e Pedro é Victor Winheski. O tenista brasileiro de 18 anos é o atual 63º do ranking juvenil e conseguiu uma vaga para o qualificatório de Roland Garros. Para se juntar aos compatriotas, o mineiro precisa vencer duas partidas e conquistar a vaga no primeiro Grand Slam juvenil de sua carreira.

Tênis em cadeira de rodas

No tênis em cadeira de rodas, o Brasil ainda não tem confirmados nas chaves masculinas open e quad, mas tem grandes nomes como alternates (espécie de lista reserva), que podem participar em caso de desistência dos classificados.

Na classe aberta, Daniel Rodrigues, de 38 anos, acaba de ser campeão do ITF 2 Series de Madri e está como 3º alternate.

Na categoria Quad, Ymanitu Silva, de 42 anos, também vem de uma final na última semana em simples e está como 3º alternate.

As listas das categorias juvenis do tênis em cadeira de rodas ainda não foram fechadas, mas o Brasil tem dois representantes que devem disputar o Grand Slam.

Luiz Calixto é o 7º do ranking mundial e foi campeão do Australian Open nas duplas com Charlie Cooper. Já no feminino, Vitória Miranda é simplesmente a líder do ranking mundial e também foi campeã do Grand Slam na Austrália, no simples e nas duplas.

A lista é grande, e não vão faltar quadras com transmissão no Disney+ para os fãs de tênis acompanharem os brasileiros em Roland Garros 2025.

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