Abel Ferreira não poupou elogios a um de seus comandados neste domingo (4). Após a vitória sobre o Vasco no Mané Garrincha, o treinador exaltou Allan, joia da base do Palmeiras.
Em entrevista coletiva, o português explicou sua entrada no segundo tempo e não poupou elogios, afirmando que a revelação é uma ‘máquina’.
“Eu, para ser muito sincero, não gosto de dar muita moral à nossa equipe. Se calhar, poderia elogiar mais, mas eu sei que às vezes o elogio massageia o ego. O que eu posso dizer é que a nossa equipe é competitiva. Eu gosto de ver que nossa equipe, mesmo trocando um, dois, três, quatro jogadores, nós estamos lá. Gosto muito de ver meus jogadores comemorando”, afirmou.
“É difícil para mim deixar o Veiga fora, o Maurício fora, o Murilo fora. É difícil. Mas vocês veem quando o Allan entra a dinâmica que ele dá à equipe. É uma máquina! E nós temos que tentar ser o mais coerente possível”, completou.
“A gente estava precisando de uma característica naquele momento que talvez o Veiga ou o Maurício não tenham, e fechar aquele corredor direito com o Allan, porque nosso adversário estava espetando muito os laterais”, acrescentou.
Segundo apurou a ESPN, o atleta teve a chance de deixar o Palestra Itália no ano passado, mas ficou a pedido da comissão técnica comandada por Abel Ferreira.
No entanto, apesar do assédio internacional, a comissão de Abel pediu à diretoria do Verdão que ele não fosse negociado, já que enxergava potencial para usá-lo no profissional na temporada seguinte.
O treinador ainda fez questão de frear as expectativas com os resultados no início do Brasileirão, reforçando que não há pressa em ser líder do Brasileiro neste momento, porque o importante é ocupar a posição na reta final.
“Ainda está muito no início, não sei… eu nem olho muito para a classificação. A gente quer somar pontos. Hoje somamos mais três. Eu queria mesmo só que quando chegar dezembro estar em 1º. Aí eu ia ficar contente. O importante agora é estar ali em cima, em 1º, 2º, 3º, 4º, andar ali no G-4, G-5, próximo dos outros”, disse o treinador.
“Vamos perder, vamos ganhar, mas o mais importante é chegar ali nos últimos 10 metros, que são os últimos 10 jogos, estar ali na disputa. Se conseguirmos fazer isso, vamos conseguir disputar, como disputamos nos últimos anos. Em relação à Libertadores, é um grupo difícil, mas as coisas às vezes correm bem, outras vezes correm mal”, continuou.
“Como eu te disse, em casa, contra o Bahia, foi um resultado que a gente não esperava, mas o futebol brasileiro é mesmo isso, Brasileirão é muito competitivo, todos os jogos são assim. Temos que somar pontos, porque é uma prova de regularidade. Na CONMEBOL Libertadores, estamos na fase de grupos, queremos fazer a melhor classificação possível para depois passar à próxima fase. É esse o nosso objetivo”, finalizou.
