Nesta segunda-feira (12), o técnico italiano Carlo Ancelotti foi enfim anunciado como comandante da seleção brasileira.
Segundo apurou a ESPN, o vínculo de Carletto será válido até o final da Copa do Mundo 2026, que será disputada em Estados Unidos, Canadá e México.
De acordo com fontes, o contrato prevê um bônus “nababesco” em caso da conquista do Hexa: 5 milhões de euros (R$ 31,54 milhões).
Também segundo apuração, o salário mensal de Ancelotti será de 770 mil euros (mais de R$ 4,8 milhões na cotação atual).
Caso renove com a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) para o ciclo do Mundial 2030, o italiano terá um aumento salarial “considerável”, de acordo com fontes da ESPN.
Esses termos, inclusive, já vinham sendo conversados com o estafe de Carletto desde 2023 e foram mantidos agora, na retomada das negociações com o comandante do Real Madrid.
O salário de Ancelotti será o dobro do que recebiam Tite, que comandou o Brasil nas Copas do Mundo de 2018 e 2022, e Dorival Júnior, o antecessor, agora no Corinthians, demitido da seleção em março.
Além do técnico, também devem chegar ao Brasil três ou quatro profissionais para integrar sua comissão.
Não há certeza se o filho Davide Ancelotti, que era seu auxiliar no Real Madrid, o acompanhará – ainda existe a possibilidade de ele iniciar carreira solo como treinador.
O trabalho do comandante italiano a frente do Brasil começa oficialmente já na próxima semana, quando ele se reunirá com Rodrigo Caetano, coordenador geral de seleções, e Juan, coordenador técnico, para definir uma lista larga de convocados para os jogos contra Equador e Paraguai, pelas eliminatórias da Copa 2026.
A lista final de Ancelotti será anunciada no dia 26, para partidas que acontecerão nos dias 5 (contra o Equador, fora de casa) e 10 (Paraguai, em São Paulo, na Neo Química Arena) de junho.
Nos compromissos contra equatorianos e paraguaios, o Brasil tentará com Ancelotti melhorar a 4ª colocação nas eliminatórias sul-americanas. Após 14 jogos, o time tem 21 pontos, ao lado do Uruguai, 3º lugar, e dois abaixo do Equador, 2º, com 23.
A única seleção sul-americana já garantida no Mundial nas eliminatórias é a líder Argentina, disparada na ponta após golear o Brasil por 4 a 1 (no jogo que demitiu Dorival) com 31 pontos.
