Home Sports De Raí a Neymar: Marquinhos carrega brasileiros por sonho de 1ª Champions do PSG

De Raí a Neymar: Marquinhos carrega brasileiros por sonho de 1ª Champions do PSG

by Da Reportagem

Jogador mais experiente do atual elenco do PSG, Marquinhos chegou ao clube em 2013, bem no início de uma reformulação que mudaria, de uma hora para a outra, a realidade dos parisienses. Prestes a disputar a sua segunda final de Champions League, contra a Inter de Milão, o brasileiro é símbolo de uma obsessão que há anos move o maior campeão francês.

Revelado nas categorias de base do Corinthians, Marquinhos é um dos “sobreviventes” de um PSG que se viu muito próximo da sua primeira conquista de Liga dos Campeões, lá em 2020, mas que desabou após o vice-campeonato para o Bayern de Munique e precisou juntar os cacos.

Passados cinco anos desde a “tragédia” em Lisboa, e agora ao lado de Lucas Beraldo, cria da base do São Paulo, que também é zagueiro, o camisa 5 e capitão do PSG alimenta o sonho de outros brasileiros que tiveram passagens de sucesso no Parque dos Príncipes, mas não chegaram nem perto de uma decisão da Champions. Caberá à dupla dar fim a um “jejum” que já dura há 38 anos, desde o final da década de 80.

Beraldo disputa apenas a sua segunda edição de Champions. Na estreia, na temporada passada, esteve em campo ao lado de Marquinhos na eliminação para o Borussia Dortmund na semifinal. Os alemães, por sua vez, foram vice-campeões para o Real Madrid.

Mas no caso de Marquinhos, o buraco é bem mais em baixo. O brasileiro disputou a Liga dos Campeões todos os anos desde que desembarcou em Paris. Além do vice em 2020, o defensor coleciona duas quedas nas semifinais (2023/24 e 2020/21), três nas quartas (2013/14, 2014/15 e 2015/16) e cinco nas oitavas (2016/17, 2017/18, 2018/19, 2021/22 e 2022/13).

Uma das eliminações mais dolorosas para Marquinhos, sem sombra de dúvidas, foi a diante do Barcelona, nas oitavas da edição de 2016/17. Neymar ainda estava do lado do Barça e teve uma atuação para lá de inspirada com dois gols e uma assistência, no fatídico 6 a 1 sofrido pelo PSG no Camp Nou, depois de uma goleada por 4 a 0 em casa. Luis Enrique também era o treinador dos catalães na ocasião.

Hoje no Santos, Neymar é mais um personagem da obsessão do PSG pela Champions. E esteve na decisão contra o Bayern, talvez no seu melhor momento no clube francês. Mas nem isso foi o suficiente para a conquista do título.

O astro chegou à capital da França na temporada seguinte à famosa “remontada” que protagonizou pelo Barcelona. E disputou a Liga dos Campeões durante os seis anos em que lá esteve, sendo a última vez em 2022/23. Foram quatro quedas nas oitavas (2017/18, 2018/19, 2021/22 e 2022/13), uma na semi (2020/21) e ainda o vice.

Voltando um pouco mais no tempo, está outro zagueiro brasileiro: Thiago Silva. Hoje no Fluminense, o veterano foi um dos primeiros reforços de peso desde a chegada de Nasser Al-Khelaifi ao controle do PSG, contratado na temporada 2012/13, uma antes de Marquinhos.

Foram oito anos de Thiago no Parque dos Príncipes – todos disputando a Champions. Sua passagem por lá terminou de forma dramática, já que ao lado de Marquinhos foi vice-campeão em 2020, saindo do clube sem ter o contrato renovado e com um tratamento distante do que geralmente é dado aos ídolos.

Quis o destino que o zagueiro fosse campeão da Champions League na temporada seguinte à sua saída, já no Chelsea. Mas enquanto esteve no PSG, foram quatro eliminações nas quartas (2012/13, 2013/14, 2014/15 e 2015/16), três nas oitavas (2016/17, 2017/18 e 2018/19), além do vice-campeonato.

Ainda mais distante no passado do clube da capital francesa está ele, Raí, até hoje um dos maiores ídolos da história do PSG. A lenda são-paulina disputou apenas duas edições de Liga dos Campeões pelo clube francês, em 1994/95 e 1997/98, e teve como melhor campanha uma queda na semifinal.

E foi logo na estreia, à época apenas a segunda participação do PSG na Champions, que antes tinha jogado a edição de 1986/87. Na ocasião, os parisienses tiveram 100% de aproveitamento na fase de grupos, eliminaram Spartak Moscou e Barcelona, nas oitavas e quartas, respectivamente, mas na semi caíram para o Milan de Baresi, Costacurta e Paolo Maldini.

Na história do clube parisiense, muitos brasileiros também sequer tiveram a chance de disputar a competição. Entre eles nomes conhecidos como Ronaldinho Gaúcho, Alex Dias, Vampeta e até mesmo Aloísio Chulapa.

Veja outros brasileiros que disputaram a Champions pelo PSG:

  • Rafinha Alcântara (meia) – 1 participação (2020/21) – PSG caiu na semifinal

  • David Luiz (zagueiro) – 2 participações (2014/15 e 2015/16) – PSG caiu nas quartas nas duas

  • Lucas Moura (atacante) – 5 participações (2012/13, 2013/14, 2014/15, 2015/16 e 2016/17) – PSG caiu quatro vezes nas quartas e uma nas oitavas

  • Maxwell (lateral) – 5 participações (2012/13, 2013/14, 2014/15, 2015/16 e 2016/17) – PSG caiu quatro vezes nas quartas e uma nas oitavas

  • Alex (zagueiro) – 2 participações (2012/13 e 2013/14) – PSG caiu nas quartas nas duas

  • Nenê (meia) – 1 participação (2012/13) – PSG caiu nas quartas

  • Reinaldo (atacante) – 1 participação (2004/05) – PSG caiu na fase de grupos

  • Christian (atacante) – 1 participação (2000/01) – PSG caiu na fase de grupos

  • Daniel Alves (lateral) – 2 participações (2017/18 e 2018/19) – PSG caiu nas oitavas nas duas

  • Edmílson (atacante) – 1 participação (1997/08) – PSG caiu na fase de grupos

  • Valdo (meia) – 1 participação (1994/95) – PSG caiu na semifinal

  • Ricardo Gomes (zagueiro) – 1 participação (1994/95) – PSG caiu na semifinal

Próximos jogos do PSG:

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