Rayan foi um dos assuntos da entrevista coletiva de Fernando Diniz após a derrota do Vasco para o Fluminense, neste sábado (24), no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro.
Ao mesmo tempo em que foi exaltado pelo técnico, o garoto de 18 anos também recebeu um puxão de orelha por ter provocado a torcida adversária. No lance do gol de Vegetti, Rayan fez um C em direção aos tricolores, em alusão ao rebaixamento do Fluminense à terceira divisão do Brasileiro, em 1998.
“Não sabia e não concordo. Isso é um tipo de gesto que cabe ao torcedor. Para a gente do meio, não deve fazer. Rayan é um jovem e não tem por que fazer, eu discordo. E vou falar com ele que não tem necessidade de fazer esse tipo de coisa”, falou o treinador.
“A gente tem que jogar, respeitar o adversário e fazer o melhor para o time dentro de campo. Esse tipo de provocação para a torcida é extremamente saudável, mas não é nosso papel”, completou Diniz.
Antes, o atacante havia sido alçado pelo técnico como um grande talento em ascensão no Brasil.
“O Rayan é um dos maiores potenciais que temos não só no Vasco, mas no futebol brasileiro. Só que ele ainda não sabe colocar para fora no jogo. Desde que cheguei aqui, o que mais tenho gastado tempo é para colocar o Rayan no jogo, porque ele tem um poder de desequilíbrio muito grande”, elogiou.
O clássico deste sábado foi o 4º jogo de Fernando Diniz pelo Vasco e teve uma situação até certo ponto inusitada. Ao comentar as substituições que fez, o técnico revelou que não queria ter tirado Hugo Moura. Isso só aconteceu por um erro de comunicação.
“O Paulinho era para ter entrado no lugar do Nuno Moreira. Ele falou o nome e, segundo ele, o quarto-árbitro entendeu errado. A gente ia fechar mais o meio, ia ajudar mais o lado direito do Fluminense e com liberdade para dar volume do jogo. O Tchê Tchê pediu para sair, porque estava cansado, e a gente colocou o Sforza, porque tinha saído o Hugo Moura e não era para ter saído”.