Prestes a viajar para os Estados Unidos para disputar o Mundial de Clubes, o Flamengo encontrou uma maneira de diminuir o quanto pagará de impostos pelo prêmio a ser pago pela Fifa.
Nesta terça-feira (20), o Conselho Deliberativo do clube aprovou a criação de uma empresa no estado da Virginia justamente para diminuir a taxação imposta pelo governo de Donald Trump. Foram 177 votos a favor, 17 contra e 12 abstenções.
A empresa será temporária, apenas com o propósito de fazer o Flamengo aproveitar uma maior fatia do prêmio pela participação no Mundial de Clubes. O time carioca receberá US$ 15,2 milhões (equivalente a R$ 86 milhões), assim como os demais sul-americanos na disputa (Palmeiras, Fluminense, Botafogo, Boca Juniors e River Plate).
Do montante, a primeira parcela da premiação, de US$ 11,4 milhões (R$ 64,6 milhões), cai no próximo dia 29. Até por isso, havia pressa para aprovar a criação da empresa.
Nos Estados Unidos, a tributação de valores como este que o Flamengo ganhará gira em torno de 30% a 40%. A intenção rubro-negra é diminuir para 21% a partir da criação desta empresa temporária.
Além do valor de participação, o Flamengo ainda pode aumentar o valor que receberá da Fifa.
O torneio pagará US$ 2 milhões (R$ 11,3 milhões) por vitória e US$ 1 milhão (R$ 5,6 milhões) por empate, além de outras bonificações por classificação às fases seguintes.
Veja valores pagos por classificação no Mundial:
Oitavas de final: US$ 7,5 milhões (R$ 42,4 milhões)
Quartas de final: US$ 13,1 milhões (R$ 74,1 milhões)
Semifinal: US$ 21 milhões (R$ 118,8 milhões)
Campeão: US$ 40 milhões (R$ 226,4 milhões)
